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Aqui Limite e Amor Andam Juntos

  • Foto do escritor: Escola Piazito
    Escola Piazito
  • 21 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

REFLEXÕES SOBRE LIMITE NA INFÂNCIA

Sabemos as respostas, mas o difícil é agir certo na hora certa, com o jeito certo... É um desafio, mas se você está disponível, dá certo e vale à pena!

Questionamentos e dicas:

- Até que ponto negociar?

“Tem regras que são negociáveis e outras que não se pode flexibilizar nunca”

- Estamos “podando” demais?

“Para isso devemos nos questionar se o que estamos “podando” é por uma necessidade do adulto ou porque a criança realmente precisa?”

- Relação do pai e da mãe na educação dos filhos e o papel de cada um

“O papel dos dois é importante, com coerência no discurso e nas ações (atitudes) para que a criança não fique confusa e saiba como agir”

-Como fazer para as crianças obedecerem aos limites?

“Seja firme, coerente, e principalmente disponível para repeti-lo quantas vezes forem necessárias, pois eles irão testá-los muitas vezes.”

- Devemos dar limites em locais públicos?

“Não devemos perder a oportunidade de mostrar o que é certo para a criança, não esqueça que “sem platéia não tem show”, ou seja, a criança irá aproveitar esse momento. Mas, cuidado para não deixá-la exposto. Se necessário leve-a para um espaço mais reservado e então retome as regras ou leve-a para casa.”

-Devemos levar as crianças para restaurantes, shopping, supermercado?

“Devemos lembrar que a criança não terá o mesmo tempo de tolerância que o adulto, até porque esses são passeios, geralmente, para adultos. Lembre-se de levar algo que possa distrair a criança por mais tempo, e combine antes o que vai acontecer. Outra dica é fazer acordos com a criança antes de sair para que ela possa se programar.”

- O que fazer quando os pais são desautorizados por outros adultos?

“O ideal é que os pais combinem antes com os demais cuidadores (avós, tios, babás...), quais são as regras e reforçar que elas devem ser cumpridas independente de quem estiver exercendo esse cuidado. Mas, caso eles não consigam cumprir essa combinação, retomar a regra com a criança na frente do outro adulto.”

-Diferença de valores entre grupos, porque ele pode e eu não?

“É comum as crianças nos questionarem, mas porque o meu amigo pode e eu não? Simples! Porque o pai ou mãe dele deixa, a minha combinação contigo é diferente, essas são as regras da nossa casa... ou seja diferenciar para criança e mostrar que o adulto que estabelece suas regras são os seus responsáveis.”

- Quando a criança não cumpriu a combinação, o que fazer?

“Se você fez uma combinação, é necessário que a criança cumpra, por exemplo; quer ficar no pátio da Escola, deixe ficar o tempo combinado e lhe avise quando esse tempo estiver se esgotando para que a criança possa se organizar para quando terminar o tempo. Caso a criança reivindique mais um tempo, saiba que se você permitir hoje, isso continuará acontecendo nos próximos dias e o que a criança está fazendo é testar seus limites. E caso a criança faça birra, leve-a embora e combine que no próximo dia não terá praça em função do que aconteceu (ou seja, o que a criança perderá está relacionado com o que aconteceu).” Outro aspecto importante é valorizar quando a criança consegue cumprir as combinações, valorize suas ações positivas sempre!”

-Com crianças menores, o quanto de rigor deve ter? Como colocar o limite?

“Independente da idade da criança, o limite já deve estar presente. Lembre-se, limite também é amor e dá segurança para criança. A criança menor de dois anos vai questionar as regras através de ações, por exemplo: vai chorar na hora de tomar banho, resistindo. É como se ela estivesse lhe perguntando: -”é permitido ficar sem banho?”. Só que não saberá elaborar a pergunta, então cabe aos pais mostrar o que é certo, se ceder será o que a criança terá aprendido, se mostrar o certo, embora dê mais trabalho, estará educando seu filho. E assim é para as demais situações, mas não desanime, é só o começo e vale à pena!”Outra dica importante é trocar o “não” pelo o que a criança pode fazer. Em geral reforçamos “o que não pode”, mas a criança precisa aprender “o que pode.”

 
 
 

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